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Hoje descobri que posso publicar meu “avatar” na internet a partir de uma ferramenta do Yahoo!. Mas, afinal, o que vem a ser um avatar? Pelo dicionário Houaiss:
“Datação
1871 cf. DVAcepções
? substantivo masculino
1 Rubrica: religião.
na crença hinduísta, descida de um ser divino à terra, em forma materializada [Particularmente cultuados pelos hindus são Krishna e Rama, avatares do deus Vixnu; os avatares podem assumir a forma humana ou a de um animal.]
2 processo metamórfico; transformação, mutação
Ex.: o a. de um artista
Etimologia
fr. avatar (1800) ‘descida’, adp. do sânsc. avatára ‘descida do Céu à Terra’ “
Bom, não sei se o Houaiss ajudou muito. O termo avatar não é muito usual no nosso falar corriqueiro. Pelo menos este ignorante sujeito que vos escreve não o ouve nem o usa com freqüência. Obviamente o Yahoo! e outros sitios usam-no num sentido menos religioso ou místico, talvez mais pragmático, algo mais próximo da segunda acepção. Querem propor uma personificação iconográfica (gostos pessoais, lugares favoritos, hobbies, acessórios, etc), ampliada por expressões de estado de espírito. Tudo isto me parece interessante. Nada de espetacular ou de profundo, mas interessante. Vejam o meu caso: consegui um “cara” um tanto parecido comigo, uma camisa que realmente poderia estar em meu guarda-roupa e um ambiente muito à moda do meu atual (de trabalho), já que estou entre o computador e os livros, a estudar para as provas que farei brevemente, ao tentar uma vaga na pós-graduação da Escola de Música da UFBA. Até a cadeira é da mesma cor da minha. Não tinha violão (ele também tem feito parte de minha rotina atual) mas tinha uma guitarra. Além do mais achei um cachorro que com certeza estaria me acompanhando se eu não morasse num apartamento. Mas, o que achei mais interessante foi poder mudar o estado de espírito do meu avatar. Hoje ele está sorridente. Amanhã poderá estar sisudo se assim eu o quiser. Ou melhor: quando eu estiver acabrunhado, ele me lembrará, sorridente, que também poderei voltar a sê-lo.